De 28 de maio a 21 de junho, a exposição Echoes of Brazil abriu suas portas ao público em Liverpool, convidando os visitantes para uma vibrante jornada pelas paisagens culturais e naturais do Brasil. A mostra foi mais do que uma simples exposição de artes visuais — foi uma celebração sincera e imersiva da rica herança brasileira e um convite à reflexão coletiva sobre sustentabilidade e comunidade.
Foto: Andressa Roncaglio
Foto: Andressa Roncaglio

Foto: Andressa Roncaglio
Foto: Andressa Roncaglio
Um sonho realizado
“Sonhei com este momento desde que saí do Brasil em 2019. Meu objetivo com essa mudança de país era poder investir no meu sonho de ser artista e, com muito esforço e perseverança, estou realizando algo que achava impossível: minha primeira exposição individual usando minha arte para espalhar uma mensagem de gentileza.” - Anne Wiziack, artista brasileira.
Por meio da arte, Echoes of Brazil explorou temas como sustentabilidade, diversidade e a importância das comunidades indígenas . Cada obra contava uma história — de guardiões da floresta, sabedoria ancestral e resiliência da natureza.
Uma experiência imersiva
Os visitantes foram convidados não apenas a contemplar as obras de arte, mas também a se conectar com elas em um nível sensorial. Códigos QR espalhados pelo espaço e em um livreto davam acesso a uma playlist especialmente selecionada de músicas brasileiras que inspiraram o processo criativo de Anne. Essa camada musical adicionou profundidade emocional e contexto cultural, oferecendo uma experiência mais completa das histórias por trás de cada obra.
Comunidade, Cultura e Clima
A exposição fez parte da Semana do Impacto Climático de Liverpool , uma iniciativa que decorreu em toda a cidade entre 2 e 8 de junho, com o objetivo de promover a ação climática através da colaboração e da criatividade. David Connor, fundador do 2030Hub, refletiu sobre a contribuição da exposição:
“Precisamos ser muito mais sutis e acessíveis na forma como contamos histórias sobre clima e sustentabilidade, e tivemos muita sorte de sua exposição estar acontecendo simultaneamente.”
Mais de 200 pessoas compareceram à exposição Echoes of Brazil , número que provavelmente foi ainda maior devido aos eventos realizados no Everyman Theatre , onde a mostra se estendeu para além do espaço da galeria. Um dos destaques da programação foi uma oficina de capoeira em colaboração com a Capoeira Liverpool, que trouxe a música e os movimentos afro-brasileiros para o coração da cidade.
Além disso, uma mini-exposição foi realizada no histórico edifício da Bolsa de Algodão , levando a mensagem a novos públicos.

Foto: Sophia Polson

Arte para as pessoas e para o planeta
Echoes of Brazil também foi uma plataforma para ação. Uma parte de todas as vendas foi doada a duas organizações de grande impacto:
- Bolsa ORO , que atua no Brasil para remover resíduos plásticos e transformá-los em oportunidades econômicas por meio de um modelo de economia circular. Graças a esse apoio, cerca de 31 kg de resíduos plásticos serão retirados do meio ambiente.
- Instituto Socioambiental (ISA) , um importante defensor dos direitos indígenas, quilombolas e ribeirinhos no Brasil, bem como da preservação da Amazônia e de outros ecossistemas vitais.
Obrigado
A todos que visitaram, apoiaram, compartilharam e acreditaram — muito obrigado . Echoes of Brazil foi um sonho que levou anos para se concretizar, e a presença de vocês deu sentido a ele. Este é apenas o começo de uma jornada onde a arte encontra o propósito, e a voz do Brasil continua a ecoar muito além de suas fronteiras.
— Anne Wiziack
